‘Pessoas cortisol’: quem são e como tomar cuidado com elas?
Nomeados em referência ao hormônio do estresse, esses indivíduos vivem exaustos física, emocional e relacionalmente

Nomeados em referência ao hormônio do estresse, esses indivíduos vivem exaustos física, emocional e relacionalmente
Você já se sentiu mais incomodado após encontrar com um colega que se apega a pensamentos pessimistas e está sob constante estresse? Muitos acreditam que essa transferência de energia é somente um mito. Mas pesquisadores da Universidade da Califórnia apontam que podemos espelhar comportamentos ansiosos, vindos principalmente das chamadas pessoas do cortisol.
“Estar perto de alguém que percebe o mundo como hostil pode criar um tipo de clima emocional no qual você também acaba se agitando a partir do medo“, apontou a psicóloga Micaela Zappino, ao ‘La Nación’.
De acordo com especialistas em saúde mental, esses indivíduos, nomeados em referência ao hormônio do estresse, vivem exaustos física, emocional e relacionalmente. Por este motivo, muitas vezes, eles sentem palpitações, tensão muscular, taquicardia e suor excessivo. Os profissionais explicam que isso ocorre em decorrência de uma resposta biológica a situações de perigoso, que ativam o cortisol.
Entretanto, apesar de ser considerado um processo natural, no caso desses pessoas, fatores externos funcionam como potencializadores, o tornando prejudicial. “Eles tendem a ser indivíduos que cresceram em ambientes inseguros ou imprevisíveis, e seu sistema nervoso ficou obcecado em conseguir sobreviver. É como uma tempestade: eles conviveram com isso por tanto tempo que, mesmo quando o sol aparece, ainda andam por aí com os guarda-chuvas abertos”, detalhou.
Como consequência, aqueles ao seu redor absorvem vibrações negativas. Assim, passam a transparecer irritação e cansaço. Segundo especialistas, esses sentimentos impactam a concentração, o emocional, a qualidade do sono, bem como o corpo, podendo desencadear doenças cardíacas e baixa imunidade.