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“A gente tem que acreditar naquilo que escreve”, diz autor de Pantanal

Bruno Luperi, autor da segunda versão de Pantanal, falou sobre os conselhos recebidos por Benedito Ruy Barbosa, seu avô e autor da primeira versão

"A gente tem que acreditar naquilo que escreve", diz autor de Pantanal
“A gente tem que acreditar naquilo que escreve”, diz autor de Pantanal – Divulgação/TV Globo

Na manhã dessa quarta-feira, 31 de agosto, Bruno Luperi, autor de Pantanal, foi ao Encontro com Patrícia Poeta e falou sobre a novela. Neto do autor da primeira versão da trama, Benedito Ruy Barbosa, Bruno conversou com a jornalista sobre a reta final da história e ainda disse quais conselhos ele recebeu do seu avô.

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Autor de Pantanal fala sobre a reta final da novela

O autor disse que a personagem Maria Bruca, interpretada por Isabel Teixeira, infelizmente representa muitas mulheres que sofrem com relacionamentos abusivos no Brasil e isso pode ajudar a conscientizar e mudar a realidade de muitas. Maria, finalmente, vai ser feliz.

“Existe no Brasil muitas Marias Bruacas que não percebem esse tratamento abusivo. Tem um arco que foi muito bem alimentado que passa por diversas camadas. A primeira foi quando cativou o público que deram as mãos para essa mulher para tentar se reerguer, ela também passa por um processo de elucidação ao longo da trama. Ela vai se emancipando por conta própria. Termina extremamente feliz como merece”.

Ele também falou sobre a falta que Trindade (Gabriel Sater) vai fazer na novela. “É um personagem cativante, deu para trabalhar muito personagem, várias camadas, e vamos falar do trabalho do Gabriel que é um cantor, ator e instrumentista excepcional […] O Trindade tem o caminho que a trama permite, não posso adiantar muito. Com certeza é um personagem que vai deixar saudade. É um pouco do luto precipitado”.

Bruno finalizou sua conversa falando sobre os conselhos que recebeu do avô.

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“Assim como ele que escrevia sozinho, sigo a mesma coisa. Ele falou basicamente: ‘vai com Deus’, foi o maior conselho que ele podia dar, porque a gente tem que acreditar naquilo que escreve senão quando o ator quando lê não tem verdade e o público não se emociona. Tem que ter um diapasão e foi o grande ensinamento que ele me deu em como se escrever, fazer com a sua verdade. Quando peguei a obra para adaptar tive que mexer muito para trazer para o nosso tempo, mas era tudo feito com muita verdade”, finalizou.