Diversos estudos já comprovaram que o perdão não ajuda só a pessoa perdoada, mas quem perdoa: redução do estresse e controle da saúde mental são uns dos benefícios
Segundo o Greater Good Science Center (Centro de Ciências do Bem Maior), o perdão é uma decisão consciente e deliberada de liberar sentimentos de ressentimento ou vingança em relação a uma pessoa/grupo que o prejudicou, independentemente de eles realmente merecerem ou não. “O perdão traz paz de espírito ao perdoador e o liberta da raiva corrosiva”, diz a revista.
Quando perdoamos verdadeiramente, diminuímos risco de ataque cardíaco; melhoramos os níveis de colesterol e o sono; reduzimos a dor, pressão arterial e níveis de ansiedade, depressão e estresse. É o que explica vários estudos feitos sobre o assunto.
Segundo uma pesquisa do Journal of Behavioral Medicine, o ato de perdoar pode nos fazer viver mais. No estudo, as pessoas que praticaram o perdão condicional, ou seja, aquelas que só são capazes de perdoar caso a outra parte peça desculpas ou prometa não repetir a ofensa, têm propensão a morrer mais cedo do que os que perdoam incondicionalmente, sem pedir nada em troca.
A nossa saúde mental também é beneficiada! Quando perdoamos, ficamos menos nervosos. Persistir no ressentimento provoca tristeza e sentimentos de perda de controle, já que ficamos irritados. A diminuição do estresse causa bem-estar e o aumento da qualidade de vida.
Mas, lembre-se: perdoar não envolve apenas palavras! “É um processo ativo no qual você toma uma decisão consciente de deixar de lado os sentimentos negativos, quer a pessoa mereça ou não”, explicou a pesquisadora Karen Swartz, em um artigo publicado no site da Casa de Medicina Johns Hopkins.
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