Publicidade

Anvisa autoriza uso da Coronavac em crianças de 3 a 5 anos

O imunizante passa, assim, a ser o primeiro aprovado pela Anvisa para crianças de 3 a 4 anos

Anvisa autoriza uso da Coronavac em crianças de 3 a 5 anos
Anvisa autoriza uso da Coronavac em crianças de 3 a 5 anos – Freepik

Nessa quarta-feira, 13 de julho, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou o uso da vacina Coronavac contra a Covid-19 em crianças de 3 a 5 anos de idade no Brasil. A medida foi tomada de maneira emergencial e os diretores da agência votaram por unanimidade pela ampliação do uso do imunizante. A decisão ocorre após avaliação técnica do pedido do Instituto Butantan, submetido no dia 11 de março.

Publicidade

“Essa vacina é produzida no nosso país, por instituição centenária, de credibilidade firmada e estabelecida no cenário nacional e internacional, o Instituto Butantan. Destaco a ausência de opções vacinais para a faixa etária aqui debatida, o que leva à necessidade de se buscar soluções para contemplar essa relevante parcela da população”, foi o que explicou o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres. As informações são da CNN.

Anvisa aprova Coronavac para crianças de 3 a 5 anos

“Essa vacina atende aos critérios necessários de qualidade e segurança para o uso em crianças. Ainda que a eficácia seja limitada, os dados indicam que o uso da Coronavac pode ajudar na prevenção de agravamento e óbitos por Covid-19, para o uso emergencial na população pediátrica de 3 a 5 anos”, explicou a diretora Meiruze Sousa Freitas, relatora do processo.

Para chegar a essa decisão, a Anvisa analisou diversos fatores: exigências de dados e informações adicionais aos pesquisadores do Butantan, análise de como está sendo a aplicação da vacina em crianças no Chile e estudos realizados no Brasil acerca de jovens dessa idade.

“Uma vacina que seja capaz de reduzir os riscos da doença nas crianças de 3 a 5 anos, em especial quanto ao desenvolvimento das formas graves, pode contribuir para reduzir os danos e o controle da doença”, completou Meiruze.

Publicidade