Para que o bom relacionamento entre pais e filhos se concretize, existem comportamentos que podem ser adotados no dia a dia, aponta psicologa
Em clima de Dia dos Pais, lembramos do amor e carinho fraternal e incondicional que a maioria oferece todos os dias aos filhos. Mas nem tudo são rosas nas relações pessoas, inclusive entre pais e filhos. Então, como melhorar a convivência? Estar sempre em busca de um vínculo pacífico é o objetivo.
Como explica a psicóloga Marilene Kehdi para a Bons Fluidos, a participação ativa do pai na vida do filho, diálogo assertivo e demonstração de afeto são os pilares do bom relacionamento. Tudo o que se assimila como verdade na fase infantil vai reverberar na vida toda, em todos os aspectos. Por isso, evite críticas destrutivas que corroem a autoestima e a autoconfiança.
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A figura paterna é tão importante quanto a figura materna na vida de um filho, sob todas as perspectivas: no amor, afeto, carinho, atenção, criação, educação, na participação, nos aconselhamentos e nos exemplos, e é fundamental que o pai tenha plena consciência disso.
Cada pai é um pai, com o seu jeito próprio de ser, a sua individualidade. A função paterna é construída no dia a dia com amor, responsabilidade e comprometimento. Surgirão muitos desafios, erros e acertos, e o vínculo deve ser fortalecido diariamente.
Ser pai é exercer a paternidade de maneira plena. Na fase infantil, as crianças gostam muito de brincadeiras de interação, a hora da leitura, os jogos de encaixar, as brincadeiras na areia, na praia, terra, brincadeiras no parque. Isso faz com que as crianças se sintam amadas, sintam a atenção dos pais – que também devem ficar longe dos aparelhos de celular na hora da interação. É ‘olho no olho’ mesmo, as crianças se sentem muito bem assim.
Em relação aos adolescentes, é normal que os adolescentes se afastem um pouco dos pais, porque estão em busca do seu grupo de maior afinidade. Os adolescentes estão se afirmando, se consolidando, inclusive consolidando sua identidade sexual. Estão buscando novas experiências e priorizando os seus amigos.
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Para que os pais consigam melhorar e estreitar a relação com os adolescentes, é fundamental que sejam receptivos, abertos ao diálogo assertivo, um diálogo que o adolescente possa falar dos seus medos, das suas inseguranças, dos seus sonhos. E com isso a relação vai se tornando mais harmoniosa. Quanto mais empatia, compreensão e compaixão, melhor, mais forte e mais harmoniosa será a relação entre pais e filhos.
Os pais podem chamar os filhos adolescentes para assistir uma série juntos, ir a um jogo em um estádio, convidar o filho para ir ao cinema ou teatro. Busque saber o que seu filho mais gosta. Essa aproximação é valiosa para o relacionamento melhorar. Quanto mais aberto e receptivo os pais estiverem para entenderem os jovens e adolescentes, melhor será para esse relacionamento funcionar bem.
Mas lembre-se: se for necessário, busque ajuda especializada com psicólogos especialistas em adolescentes. Todo dia é dia de melhorar. Entenda que muitas das reclamações ou atitudes dos filhos não são meras frescuras, e essas questões precisam ser resolvidas da maneira mais correta e pacífica possível.
