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Conheça a história da vira-lata que conquistou o direito de ficar com o dono no hospital

Morador de rua com deficiência visual precisou de atendimento após um acidente; Lucimara, a vira-lata, não deixou o dono sozinho

Conheça a história da vira-lata que conquistou o direito de ficar com o dono no hospital – Reprodução / G1

Nos últimos dias, profissionais de um hospital de São Paulo presenciaram a prova de que, realmente, o cão é o melhor amigo do homem. No último domingo, 06, um morador de rua com deficiência visual deu entrada na Santa Casa, no bairro de Santa Cecília, após sofrer um atropelamento. O que os funcionários não esperavam é que Lucimara, cãopanheira do paciente, fixasse as 4 patas no lugar, chorasse e esperasse por algum sinal do dono.

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Conheça a história da vira-lata que conquistou o direito de ficar com o dono no hospital

Segundo informações divulgadas pelo G1, durante o tempo que a cachorrinha ficou ao lado de fora esperando o dono, ela não parou de latir. Não queria comer ração nem as quentinhas que as pessoas a ofereciam. Só se acalmou quando levaram uma camiseta do dono para ela sentir o cheiro. Mesmo assim, ela queria ficar ao lado dele, na enfermaria. A atitude de Lucimara emocionou a todos.

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Em entrevista ao G1, o médico Fábio Agostini do Amaral Gomes contou que os profissionais deram um jeito de realizar o desejo da cadela sem que atrapalhasse outros pacientes. “No decorrer da história, o administrativo resolveu identificar o cachorrinho como pertencente ao paciente, e então colocaram uma pulseira no pescoço. Existem outras pessoas e pacientes no pronto-socorro. A gente tentou de uma maneira que não atrapalhasse ninguém e que ela ficasse menos assustada.”

Depois do encontro de Lucimara com o dono, ela o acompanhou em todos os exames e procedimentos. O Dr. Fábio explicou que o acompanhamento da cadela é importante para que o paciente tivesse um maior apoio emocional da cãopanheira que já está com ele todos os dias, nas ruas. O fato de ele ser deficiente visual influenciou na escolha dos médicos de deixarem que Lucimara o acompanhasse.

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“Não existe a menor dúvida de que nesse caso em questão, de um deficiente visual, que está em um local barulhento, que ter a companheira ao lado dele diminuiu a ansiedade, tirou a tensão, e ainda gerou uma preocupação em toda a equipe, que gerou muita felicidade. A gente sabe, quem tem cachorro gato, você tem o afeto e sua família acaba sendo o animal”, finalizou o médico. Que história!

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