Você sabe o que é maxixe? Confira os benefícios do vegetal para a saúde
Saiba mais sobre o “superalimento esquecido” que pode ser o queridinho da sua dieta
Você conhece o maxixe? O vegetal Cucumis Anguria é da mesma “família” do pepino, melão e abóbora, mas é pouco conhecido no Brasil. Originário da África no período colonial, é amplamente cultivado no país – especialmente no Nordeste, onde faz parte da cultura alimentar.
Com aparência curiosa – um fruto verde e coberto por espinhos macios -, o maxixe possui uma polpa firme e o sabor levemente ácido, assim como o pepino. Apesar de suas qualidades nutricionais, ainda é considerado um “superalimento esquecido”.
Nutrição poderosa
Mesmo pequeno, o maxixe é rico em nutrientes essenciais e oferece diversos benefícios à saúde. Confira:
- Fonte de fibras: ajuda no bom funcionamento do intestino, combate a prisão de ventre e promove saciedade;
- Rico em minerais: o vegetal contém magnésio, potássio e cálcio, importantes para a saúde muscular, óssea e do coração;
- Ação antioxidante: graças à vitamina C e outros compostos, o item ajuda a combater os radicais livres e fortalece a imunidade;
- Controle da glicemia: suas fibras e baixo índice glicêmico tornam o maxixe um aliado de quem convive com diabetes;
- Alta hidratação: composto por cerca de 95% de água, o alimento contribui na hidratação do corpo.
Como incluir o maxixe no cardápio?
O preparo do maxixe é mais simples do que parece. Seus espinhos são comestíveis, e basta lavar bem o vegetal. Ele pode ser refogado com alho e cebola, cozido com carnes, preparado no vapor, servido em saladas ou, até mesmo, adicionado a moquecas. O maxixe combina bem com azeite, pimentões, coentro e até leite de coco, dependendo da receita.
ESTUDO REVELA: PROTEÍNA VEGETAL CONTRIBUI PARA O GANHO DE MASSA
Se você é vegetariano, provavelmente, já ouviu que a proteína vegetal não te traria os mesmos resultados que a animal. Porém, um estudo da Universidade de Illinois comprovou que ambas, se ingeridas na mesma quantidade, geram igual ganho de massa muscular. “A crença de longa data era que fontes de proteína de origem animal eram melhores, particularmente para a resposta de construção muscular. A pesquisa mostrou, porém, que não: que o padrão alimentar de origem animal não era mais eficaz para apoiar a resposta de construção muscular”, contou o autor do estudo, Nicholas Burd.
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