Publicidade

Dicas para os estudantes: 5 técnicas para potencializar a memorização

O cérebro humano possui a incrível capacidade de ser exercitado; saiba como usar esse “poder” para facilitar a sua memorização

Dicas para os estudantes: 5 técnicas para potencializar a memorização
Dicas para os estudantes: 5 técnicas para potencializar a memorização – Foto: Polina Tankilevitch/Pexels

A memória é uma das mais importantes funções exercidas pelo cérebro. A capacidade de manter e resgatar lembranças foi crucial para nossa evolução e é essencial para nossa sobrevivência. No entanto, na sociedade pós-moderna, a capacidade de memorização tem se tornado cada vez menos potente.

Publicidade

Esse déficit pode ser explicado pela rotina contemporânea que não demanda esforço cerebral e não contribui para o fortalecimento da memória. Outro fator que interfere nesse processo é o excesso de dopamina que o estilo de vida moderno estimula no cérebro com o auxílio de redes sociais e jogos eletrônicos.

Mas nem tudo está perdido. O cérebro conta com uma incrível habilidade chamada neuroplasticidade, que consiste na adaptação de seus sistemas em face de determinado cenário, possibilitando a sua estimulação através de alguns exercícios, como explica o pós PhD neurocientista, Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

Em seu artigo intitulado “Técnicas para memorização – Sobre as células de engramas” – publicado pela Revista Multidisciplinar de Ciência Latina – que se aprofunda nesse processo, o especialista apresenta algumas dicas importantes para melhorar a memorização. Conheça algumas.

5 técnicas para potencializar a memorização

1. Falar em voz alta

Ao falar em voz alta, você dará estímulos às memórias sensoriais enquanto aprende. Mas lembre-se, é desejável que você use essa técnica juntamente com a escrita ou digitação, pois assim você utilizará também um pouco do seu tato e processos mais físicos no processo.

Publicidade

2. Vincule a uma memória de longo prazo

Quando você já possui uma memória estabelecida, tente relacioná-la com a nova memória que está tentando criar. Por exemplo, quando você cria uma senha e quer lembrar dela com facilidade, você a vincula a uma data de nascimento ou qualquer outra sequência numérica já enraizada em sua memória.

3. Elabore resumos e esquemas

Apenas ler e recitar o conteúdo não é o suficiente para fixá-lo no seu cérebro. Criar resumos, esquemas ou mapas mentais sobre o que está sendo estudado ou decorado ajudam seu cérebro a criar lógicas acerca do tema, auxiliando a sistematizar os principais conceitos expostos e facilitando a revisão das matérias já estudadas.

4. Repetição

Essa pode parecer uma das dicas mais “batidas”, mas apesar de parecer que ela só é útil para memórias de curto prazo, como decorar o assunto de uma prova um dia antes, por exemplo, se feita periodicamente em alguns intervalos de tempo específicos, ela também é importante para a fixação de memórias a longo prazo.

Publicidade

5. Ensine sobre o tema

Quando você ensina outra pessoa, seu cérebro irá tentar reelaborar o conteúdo de uma forma mais didática. Esse processo funciona como uma revisão e reúne diversas dicas já descritas acima de uma só vez. Quando você ensina, você repete, fala, vincula a memórias de longo prazo e resume.

Além dessas dicas, Dr. Fabiano de Abreu também apresenta diversos outros truques em seu artigo para auxiliar na sua memorização, mas ressalta que seu cérebro precisa estar saudável para conseguir apreender informações de forma mais eficiente.

“O processo de aprendizagem é diferente para cada pessoa, porém o mais importante é lembrar-se que somente um cérebro saudável e descansado é capaz de memorizar uma informação ou conteúdo. Dedique às técnicas, mas não esqueça de se cuidar”, diz o especialista.

Publicidade

“Uma boa nutrição, dormir de noite e não de madrugada, redução do uso de rede social, vínculo maior com a natureza, maior interação com pessoas, exercícios físicos, leitura aprofundada, documentários que tragam conhecimento, são alguns dos hábitos necessários para que o cérebro possa ter uma melhor capacidade mediante a homeostase necessária para o uso da inteligência”, conclui.