A bondade amorosa nos ensina a melhorar o tom do monólogo interno de autojulgamento e sermos mais gentis conosco
Está claro que as pessoas mantêm uma forte prática de bondade amorosa passam pelos altos e baixos da vida com uma resiliência e uma recuperação muito melhor que os demais. A bondade amorosa é uma das práticas de meditação mais antigas e que almeja aumentar sentimentos de cuidado e cordialidade pelos outros e por si.
O neurocientista Richard Davidson, da universidade de Wisconsin-Madison, descobriu que monges tibetanos, com décadas de treinamento em meditação e compaixão, têm a mais alta ativação do córtex pré-frontal esquerdo dentre centenas de pessoas testadas. A pergunta da pesquisa era óbvia: isto era devido à meditação?
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Pesquisadores estudaram imagens do cérebro antes e depois dos participantes que se voluntariaram para um programa de oito semanas do MBSR (Mindfulness-Based Stress Reduction). Davidson e colegas demonstraram que a prática da meditação feita todos os dias por oito semanas é suficiente para aumentar o córtex pré-frontal esquerdo e que essas mudanças correspondiam à melhoria do humor.
Ou seja, nosso ponto estável de humor pode ser mudado. Pessoas que praticam bondade amorosa ou compaixão como prática regular tornam-se mais felizes através do tempo.
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A bondade amorosa nos ajuda a colocar ou estabelecer a intenção de sermos melhores amigos de nós mesmos, trabalhando a autocompaixão – que é importantíssima, e de sermos melhores com os outros, compreendendo que todos nós queremos ser felizes e livres de sofrimento. Isto neutraliza a solidão e sensação de separação que vem de não nos sentirmos conectados com outras pessoas.
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É uma prática poderosa que pode mudar a maneira que respondemos a situações desafiadoras através do tempo e nos ensina a melhorar o tom do monólogo interno de autojulgamento e sermos mais gentis com nós mesmos. Afinal de contas, somos a nossa maior companhia.
Para saber mais sobre mindfulness, me siga no Instagram: @mindfulness.luizabittencourt.
