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Medicina do Estilo de Vida: redução do consumo de carne, açúcar e ultraprocessados é positiva para a saúde e para o planeta

Na coluna desta semana, a nutricionista Carolina Pimentel, explica o pilar número 1 da Medicina do Estilo de Vida: a nutrição

Medicina do Estilo de Vida compreende que a redução do consumo de carne, açúcar e ultraprocessados é positiva para a saúde e para o planeta
Medicina do Estilo de Vida compreende que a redução do consumo de carne, açúcar e ultraprocessados é positiva para a saúde e para o planeta – FREEPIK

A nutrição tem um papel fundamental em vários aspectos do estilo de vida. Por exemplo, quem já percebeu que quando comemos mais alimentos frescos e em porções adequadas, nosso corpo responde melhor às atividades do dia a dia?

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Alguns já devem ter experimentado um sono restaurador, disposição para se exercitar, reagir melhor a situações de estresses. Assim, a nutrição nos ajuda a nos comprometermos melhor com as tarefas diárias, além, de proteger e manter a saúde por inúmeras vias. Isso inclui prevenir cerca de 11 milhões de mortes prematuras por ano, o que representa entre 19% e 24% do total de mortes entre adultos.

Nossas escolhas alimentares também influenciam a sustentabilidade de ecossistemas e a maneira como agimos em relação à natureza. Por isso, a Medicina do Estilo de Vida (MEV) também compreende que a redução do consumo de carne, açúcar e ultraprocessados pode ter impacto não só na saúde humana, mas também, na saúde do planeta.

A dieta planetária é um padrão estudado pela MEV e apoiada pelos principais pesquisadores da área. Proporcionalmente, é centrada em alimentos vegetais integrais, in natura e minimamente processados, frutas, cereais, feijões, castanhas e sementes. Quantidades modestas de leite e derivados, ovos e peixes. Consumo limitado de carne vermelha, açúcares, doces e super industrializados.

Esse padrão de dieta é rico em proteínas vegetais. Em revisão publicada no British Medical Journal, pesquisadores descobriram que aqueles que ingeriram mais proteína vegetal (feijões, cereais integrais, nozes) em sua dieta tiveram um risco 8% menor de morte prematura do que pessoas que raramente ou nunca consumiram esse tipo de alimento.

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Medicina do Estilo de Vida: pilar da nutrição traz a consciência alimentar

Muito além de alimentos e nutrientes, o padrão de alimentação saudável está pautado na mudança de atitude. Entender o porquê se come o que se come, quando e onde se come, faz parte da jornada para a mudar comportamento.

Eu acredito que a troca de informações, baseada em evidências, pode ajudar a transformar a nossa relação com a comida e combater esse paradoxo de informações. Vamos interagir sobre os altos e baixos do controle de peso, adquirir conhecimentos sobre os constituintes da dieta que promovem a saúde, explorar os conceitos de plant based diet. Claro, “levantar a bola” dos alimentos integrais, in natura ou minimamente processados.

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Estarei por aqui para lembrá-los sempre, que a alimentação só é saudável, se for prazerosa! Transformar o comportamento é mudança de chave para o estilo de vida saudável.

Uma boa semana para todos nós, Carol.

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